O discurso do Governador Dória(SP) registrado neste vídeo é um dos maiores desrespeitos às pessoas que dedicaram grande parte da suas vidas ao trabalho.
“Povo trabalhador, levante o seu braço, mostre que você trabalha, mostre que você gosta de Taubaté. Mostre aqui para esses vagabundos que não têm o que fazer que, quem tem o que fazer, tem o direito de se divertir. Tem o direito a usufruir a sua vida em paz e tranquilidade. Vai cobrar do Major Olimpio os seus ‘duzentinho’ (sic) para vir aqui falar bobagem no microfone. Vai para casa aposentado, vai para casa amigo”, disse o governador na terça.
Imagine só, você dedica 20, 30 anos de sua história, abdicando tempo com a família, o lazer e as suas próprias necessidades, e, depois que se aposenta, passa a ser visto como um vagabundo... Como é Governador?
Agora imaginem quando essas pessoas foram profissionais que dedicaram e arriscaram suas vidas para defender a sociedade, se afastando de suas famílias sem saber se irão voltar e muitos herdando sequelas sem seus corpos devido ao enfrentamento do crime.
Temos certeza que o Sr. João Dória, que teve situação privilegiada, não tem a mínima ideia da luta diária dos trabalhadores e a perigosa jornada desses policiais.
Governador, suas afirmações são inapropriadas, inescrupulosas e irresponsáveis. Algo que ninguém pode esperar de um representante do poder público e da população do estado de São Paulo. Mostram o seu despreparo, falta de sensibilidade e o desrespeito.
A AMEBRASIL repudia as suas ideias, principalmente esse lixo de discurso registrado no vídeo e faz um desafio. Se o Sr. se considera um homem de verdade, procure as famílias desses policiais, inclusive aqueles que tombaram em serviço, e diga olhando nos olhos dessas pessoas que elas são vagabundas e estão erradas em pedir seus direitos. Que somente importa quem está trabalhando no momento, a população economicamente ativa. Diga também que todo o tempo dedicado ao serviço e abdicado da família, para o Governador de SP, não valem nada e que parem a busca pelos direitos, e se conformem com pão e mortadela e o esquecimento do Poder Público.