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Novo secretário de segurança do DF fala sobre déficit salarial e de efetivo da Polícia Militar do DF


O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, disse que a Polícia Militar do DF (PMDF) tem 8 mil servidores a menos do que o previsto em lei.


Em entrevista à coluna Grande Angular, Sandro Avelar defendeu reforço da PMDF e da Polícia Civil do DF (PCDF), em vez da criação da Guarda Nacional para proteger as sedes dos Três Poderes.


“Para que os quadros da Polícia Militar sejam completos, nós precisaríamos de 18 mil homens. Essa é a previsão legal. Hoje, são 10 mil homens. A diferença é muito grande e isso tem que ser levado em consideração”, disse.


Em relação à Polícia Civil, Sandro Avelar afirmou que os salários dos integrantes da corporação ficam em 21º lugar no ranking de remuneração dos policiais das 27 unidades da Federação.


“A Polícia Militar também não fica atrás. Numa análise comparativa com outros Estados – cujo custo de vida é, inclusive, bem menor do que o do Distrito Federal – os salários estão bastante defasados”, ressaltou o secretário.


Sandro Avelar afirmou que os políticos do DF “conhecem bem a realidade e estão engajados nesse esforço de dar melhores condições para as nossas polícias”, mas afirmou que o tema também precisa ser visto com “sensibilidade” pelo governo federal e Congresso Nacional.


Dois dias após o fim da intervenção federal sobre a segurança pública do DF, Sandro Avelar falou à coluna sobre atuação da Polícia Militar, reforço do efetivo, proposta de criação da Guarda Nacional e as prioridades da gestão.


Sandro Avelar disse que é “estranho” o fato de não terem sido empregadas, no dia 8, na Esplanada dos Ministérios, unidades especializadas em lidar com um distúrbio civil daquela magnitude.


Extremistas invadiram, depredaram o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) e protagonizaram as imagens de atentado contra a democracia brasileira que circularam o mundo.


“Nós vamos aguardar o final das investigações para ter respostas definitivas, mas eu tenho certeza que isso não vai voltar a acontecer. Brasília vai voltar a ser vista como a capital pacífica que sempre foi, em prol da democracia. Confio plenamente nas forças que compõem a segurança pública”, afirmou.


O secretário de Segurança Pública do DF disse que as cenas de destruição do último dia 8 de janeiro, em Brasília, “jamais vão se repetir”.




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