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Porque o ex-comandante da PMDF, coronel Fábio Augusto, ainda está preso?


Coronel Fábio Augusto Vieira - Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Matéria Publicada no OPINIÃO BRASÍLIA


As consequências dos acontecimentos fatídicos do dia 08 de janeiro passado, onde marginais terroristas destruíram os prédios públicos do Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e Palácio do Planalto, deixaram marcas profundas que se agravam todos os dias a uma pessoa, em especial, que é o ex-comandante da Polícia Militar do DF, coronel Fábio Augusto


Desde o dia 10 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes (STF), o ex-comandante Fábio Augusto está preso nas dependências do Regimento de Polícia Montada sob a acusação de ter sido “supostamente” omisso nas ações que diz respeito à atuação da Polícia Militar no evento.


No entanto, um vídeo das câmeras de segurança do Congresso e vazado para o jornal Folha de São Paulo (Clique Aqui), mostra exatamente o contrário, onde o comandante aparece ensanguentado e na linha de frente agindo em defesa do patrimônio público, arriscando sua própria vida, ao passo que dentro do Palácio do Justiça o ministro Flávio Dino, titular da pasta, assistia passivamente a quebradeira. Por outro lado, o Secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que deveria estar junto na linha de frente, estava viajando aos Estados Unidos.


No vídeo obtido pelo jornal, Fábio Augusto e mais três agentes da PM aparecem correndo atrás de um grupo de seis extremistas na área externa do Congresso, próximo à chapelaria, por volta das 14h43 de 8 de janeiro. Em seguida, ele desaparece e, no minuto seguinte, volta acompanhado de um policial na direção oposta.


Às 14h46, as imagens registram os golpistas arremessando cones de trânsito contra os policiais e os vidros da fachada do prédio e os agentes tentam conter a entrada no local. Três minutos depois, Vieira aparece conversando e gesticulando com os terroristas para levá-los para longe.


Na última semana, o relatório divulgado pelo interventor federal na segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, apontou que a PMDF não elaborou um plano operacional para conter os golpistas.


Cappelli, no entanto, pontuou que não houve conivência na atuação de Vieira. Ele teria atuado desde o início da manhã no campo de operações e tentou mobilizar as tropas, segundo o interventor, mas seus apelos e ordens não foram atendidos. Conforme o interventor, esse fato revela um problema de hierarquia e disciplina nas forças militares. “Na hora que a polícia é politizada pelo poder público, quem assume o comando tem sua capacidade de comandar seriamente atingida”, afirmou.


Juristas criticam ação de prisão


O Portal ouviu alguns especialistas no assunto que foram categóricos em afirmar que a decisão tomada por Moraes apenas tendo como narrativa as informações do Ministro da justiça Flávio Dino, que assistia da janela de seu gabinete no Palácio da Justiça, são inconcebíveis.


“A prova legal de que a seriedade dentro de um processo legal foi jogada no lixo está aí. Se houveram falhas, que se instaurasse o inquérito, colheriam as provas e apontariam os culpados, punindo-os transparentemente, pois assim diz a lei”, afirmou um jurista ouvido.


Pelo que foi exposto pelo Jornal Folha de São Paulo, através do vídeo, fica o questionamento: Fábio Augusto foi só o bode expiatório para a esquerda usar a narrativa política que lhe era conveniente? E porque uma pessoa que ocupava um cargo tão alto e de grande responsabilidade, bem quisto e respeitado no seu meio, tem residência fixa no DF e tem família, ainda continua preso?


Fica a reflexão e uma frase bem dita em uma rede social: “Se não querem fazer Justiça que ao menos tenham misericórdia!”


Da redação com informações Jornal Folha de São Paulo

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